As Maravilhas do Mundo Antigo – Farol de Alexandria

 

Ventos, escolhos, tempestades, ondas gigantes, tudo isso para um velho marinheiro ou para um experimentado capitão não constituem empecilhos se ele sabe que junto à costa, há um farol que o guiará ao bom porto.

A palavra “farol” deriva de “Pharos”, uma ilha próxima de Alexandria, cidade portuária do Egito. Ali foi construído o farol mais célebre da antiguidade, que constituiu um triunfo tecnológico.

Arquétipo de todos os faróis do futuro, foi construído em 280 a.C. por Sostrato de Cnido, por ordem do faraó Ptolomeu II do Egito.

Acredita-se que tinha mais de 135m de altura- o equivalente a um prédio de 45 andares -, distribuídos em três patamares. O mais baixo era quadrado; o do meio, octogonal; e o último, cilíndrico. Uma larga rampa em espiral conduzia à parte mais alta da construção, onde o fogo permanecia aceso durante a noite, refletido num potente espelho que formava um clarão que podia ser visto a 50 km. Arrematava a parte superior do farol uma estátua representando a Alexandre, o Grande.

Na Idade Média, os árabes transformaram o farol de Alexandria numa pequena mesquita que se conservou intacta até o século XII.

Em 1477, no entanto, o sultão mameluco Quaitbei construiu uma fortaleza com o material retirado de suas ruínas, pois havia sido danificado por um terremoto.

De fato, nada deste imponente edifício restou…como de todas as outras maravilhas da antiguidade, excetuando-se as pirâmides.

Ao chegarmos ao final da série As Maravilhas do Mundo Antigo, uma pergunta surge: qual a razão de eu ler e conhecer tudo isso?

Primeiramente para aprendermos, pois é uma parte de nossa História que não é conhecida. Digo da nossa história, pois somos todos filhos de Deus e, portanto irmãos uns dos outros.

Depois devemos ver em tudo isso um reflexo para a nossa vida espiritual; tudo passa, sobretudo o aspecto material, mas o que fica são as nossa boas ações, os nossos bons desejos, etc. Daqueles edifícios, paredes, estátuas, não só o físico, como também a própria lembrança, foi sepultada nas brumas da História…

Que possamos imitar o exemplo dos santos e de Nossa Senhora, verdadeiros faróis de nossas vidas, para que possamos “ficar” eternamente na lembrança de Deus.