12 anos da Aprovação Pontifícia dos
Arautos do Evangelho

Pedro pediu e o Senhor o atendeu!

Em 1985 o Papa Beato João Paulo II comentava, em um discurso para as Conferências Episcopais da Europa, a importância de uma nova evangelização no orbe, como resposta aos problemas de nosso século: “Para esta sublime missão de fazer florir uma nova idade de evangelização, são necessários arautos do Evangelho, experimentados em humanidade, que conheçam a fundo o coração do homem de hoje e, ao mesmo tempo, sejam contemplativos e apaixonados por Deus.”
 Dezesseis anos depois o mesmo Papa concedia a aprovação pontifícia – a primeira no terceiro milênio – a uma Associação de Fiéis, que se propõe, nas mãos de Pedro, a colaborar nessa nova evangelização. Pedro pediu e o Senhor o atendeu!
“Saúdo …. de modo especial o numeroso grupo da Associação Internacional de Fiéis de Direito Pontifício, Arautos do Evangelho, para que sendo fiéis à Igreja, ao seu Magistério, permaneçam unidos aos seus pastores e anunciem corajosamente, pelo mundo inteiro, a Cristo Nosso Senhor.
Sede mensageiros do Evangelho pela intercessão do Coração Imaculado de Maria. A todos faço os votos de que a Quaresma seja portadora de um espírito novo diante de Deus.
A minha bênção apostólica.
Louvado Seja Nosso Senhor Jesus Cristo”

Aprovação Pontifícia

No início de 2001 uma jubilosa notícia chegava aos Arautos do Evangelho: seus Estatutos receberam a anelada aprovação da Santa Sé.
A comunicação era feita por Dom Stanislaw Rylko, Secretário do Pontifício Conselho para os Leigos.
Assim, no dia 22 de fevereiro do mesmo ano, às 10h30, se iniciava a solene cerimônia, presidida pelo Cardeal James Francis Stafford, na qual foi entregue o decreto que erigiu a entidade em Associação Internacional de Fiéis de Direito Pontifício.

Primeira Missa

Dom Gil Antônio Moreira (então bispo auxiliar de São Paulo, hoje arcebispo de Juiz de Fora) presidiu a primeira Celebração Eucarística de ação de graças, promovida pelos Arautos em Domus Mariae, no coração de Roma. Ali se encontrava também Dom Cláudio Hummes, recém-elevado ao sólio cardinalício.

Quem aprovou os Arautos?

Jesus confiou a Pedro uma autoridade específica: “Eu te darei as chaves do Reino dos Céus: o que ligares na terra será ligado nos Céus, e o que desligares na terra será desligado nos Céus” (Mt 16,19). O “poder das chaves” designa a autoridade para governar a casa de Deus, que é a Igreja. Jesus, o “Bom Pastor” (Jo 10, 11), confirmou este encargo depois de sua Ressurreição, dizendo a Pedro: “Apascenta as minhas ovelhas” (Jo, 21, 15-17). O poder de “ligar e desligar” significa a autoridade para absolver os pecados, pronunciar juízos doutrinais e tomar decisões disciplinares na Igreja. Jesus confiou esta autoridade à Igreja pelo ministério dos apóstolos (Cf. Mt 18,18), mais particularmente a Pedro, o único ao qual entregou explicitamente as chaves do Reino.
A esse respeito comenta o Prof. Plinio Corrêa de Oliveira: “Se não houvesse uma autoridade suprema em sua Hierarquia, a Igreja se tornaria um caos, e a salvação das almas estaria gravemente prejudicada. Tudo isso se evita, porque há um Papa”.
O Papa, Bispo de Roma e sucessor de São Pedro, “é o perpétuo e visível princípio e fundamento da unidade, quer dos Bispos, quer da multidão dos fiéis”. “Com efeito, o Pontífice Romano, em virtude de seu múnus de Vigário de Cristo e de Pastor de toda a Igreja, possui nesta mesma Igreja poder pleno, supremo e universal. E ele pode exercer sempre livremente este seu poder”.
Confiando a aprovação pontifícia aos Arautos do Evangelho, o Beato João Paulo II, pelo poder das chaves, ligou esta instituição aos Céus.

Stat Petrus dum volvitur orbis

Sua Santidade o Papa Bento XVI quis convocar o Ano da Fé, iniciado no último dia 11 de outubro, 50° aniversário do Concílio Vaticano II. Neste ano que leva como estrela protetora a virtude da Fé, no dia 22 de fevereiro de 2013, os Arautos se voltam especialmente a Nossa Senhora, Mãe da Igreja, em gratidão por todos os benefícios por Ela obtidos de seu divino Filho, para que possam ser, de fato, o que afirmava o Cardeal Jorge María Mejía, referindo-se aos Arautos: “o braço do Papa” .

Nesta data os Arautos do Evangelho de todo o mundo, também elevam a Deus uma prece de ação de graças por seu fundador, Monsenhor João Scognamiglio Clá Dias, que soube, no silêncio do coração, ouvir a suave voz do Espírito Santo para iniciar esta obra a serviço da Igreja, alicerçada em três fortes pilares: A Eucaristia, Maria e o Papa.
Na Eucaristia os Arautos buscam constantemente as forças para o labor apostólico, na devoção a Nossa Senhora encontram o manto da Mãe bondosa a protegê-los e no serviço ao Papa nutrem-se da doutrina divina e sentem a força da rocha que é Pedro, pois não existe coisa mais bela do que amar, venerar e servir o Romano Pontífice.
Stat crux dum volvitur orbis: a Cruz permanece de pé enquanto dá voltas o mundo. Stat Petrus dum volvitur orbis, poder-se-ia dizer que no centro da História se encontra a luminosa coluna do Papado.

Viva o Santo Padre, o Papa!