Missa vespertina da Ceia do Senhor na Catedral de Nova Friburgo

Tríduo Pascal

O múnus do Bispo, como doutor, santificador e pastor da sua Igreja, revela-se principalmente na celebração da sagrada liturgia, que realiza com o povo[1]. Por isso todos devem dar a maior importância à vida litúrgica da diocese que gravita em redor do Bispo, sobretudo na igreja catedral, convencidos de que a principal manifestação da Igreja se faz numa plena e ativa participação de todo o povo santo de Deus na mesma celebração litúrgica, especialmente na mesma Eucaristia, numa única oração, em volta do mesmo altar, a que preside o Bispo rodeado do seu presbitério e dos ministros[2].

Cônscios da necessidade desta unidade em torno do Bispo, o povo de Nova Friburgo lotou a Catedral São João Batista, recém-restaurada, para a celebração da Missa vespertina da Ceia do Senhor, presidida por D. Edney Gouvêa Mattoso. Concelebraram o pároco, Pe. Marcus Vinícius Brito de Macedo, o reitor do Seminário Diocesano Imaculada Conceição, Pe. José Ruy Corrêa Junior e o superior dos Arautos do Evangelho em Nova Friburgo, Pe. Lourenço Isidoro Ferronatto, EP. Todos os seminaristas da diocese participaram ativamente da cerimônia.

Dom Edney, fazendo uso do múnus de santificador do povo de Deus, exortou os presentes a “lavarem os pés” uns dos outros em todos os momentos da vida, como fez Jesus. O gesto simbólico do lava-pés deve refletir-se em toda nossa existência com gestos concretos, seja na vida familiar, seja na vida religiosa. Após a homilia o Bispo procedeu ao lava-pés.

O coral feminino dos Arautos do Evangelho cantou durante a celebração.

Após a “Oração depois da Comunhão” realizou-se a procissão com o Santíssimo Sacramento para o local da reposição e o desnudamento do altar.

Com esta Missa a Igreja dá início ao sagrado Tríduo Pascal, fazendo memória à última Ceia na qual o Senhor Jesus, na noite em que ia ser entregue, tendo amado até o fim os seus que estavam no mundo, ofereceu a Deus Pai o seu Corpo e Sangue sob as espécies do pão e do vinho, e os entregou aos Apóstolos para que os tomassem, e lhes mandou, a eles aos seus sucessores no sacerdócio, que os oferecessem também[3].

O Santo Tríduo Pascal e a Indulgência Plenária

Como alcançar a indulgência plenária no Tríduo Pascal

 

O Tríduo Pascal, que começa na Quinta-feira Santa com a celebração da Última Ceia e a instituição da Eucaristia por Nosso Senhor Jesus Cristo, tem como promessa para os fiéis a possibilidade de ganhar indulgência plenária, para cada qual ou para os enfermos que o requeiram e que não possam assistir as celebrações de culto.

 

Obras que gozam do dom da Indulgência Plenária na Semana Santa:

Quinta-feira Santa

Se durante a solene reserva do Santíssimo Sacramento, que seque a Missa da Ceia do Senhor, recitarmos ou cantarmos o hino eucarístico do “Tantum Ergo” (“Tão Sublime”).

Se visitarmos durante meia hora o Santíssimo Sacramento reservado no Monumento para adorá-lo.

Sexta-feira Santa

Se na Sexta-feira Santa assistirmos piedosamente a Adoração da Cruz na solene celebração da Paixão do Senhor.

Sábado Santo

Se rezarmos juntos o Santo Rosário.

Vigília Pascal

Se assistirmos a celebração da Vigília Pascal (Sábado Santo pela noite) e nela renovarmos as promessas de nosso Santo Batismo.

Condições:

Para ganhar a Indulgência Plenária além de haver realizado a obra enriquecida se requer o cumprimento das seguintes condições:

1-      Exclusão de todo afeto a qualquer pecado, inclusive venial.

2-      Confissão Sacramental, Comunhão eucarística e Oração pelas intenções do Sumo Pontífice.


[1] Cerimonial dos Bispos. n. 11.

[2] Sacrosanctum Concilium, n. 35.

[3] Cerimonial do Bispos. n. 297.