Livros litúrgicos
“A celebração eucarística é frutuosa quando os sacerdotes e os responsáveis da pastoral litúrgica se esforçam por dar a conhecer os livros litúrgicos em vigor e as respectivas normas, pondo em destaque as riquezas estupendas da Instrução Geral do Missal Romano e da Instrução das Leituras da Missa” (Sacramentum Caritatis 40).
Além disso, os livros litúrgicos, à semelhança dos demais objetos utilizados no culto divino, devem ser ornados de tal forma que apontem para o tesouro que eles encerram: a Palavra de Deus. “Deve-se cuidar de modo especial que os livros litúrgicos, particularmente o Evangeliário e o Lecionário, destinados à proclamação da Palavra de Deus, gozando, por isso, de veneração peculiar, sejam na ação litúrgica realmente sinais e símbolos das realidades celestes, e, por conseguinte, verdadeiramente dignos, artísticos e belos” (Instrução Geral do Missal Romano – 3ª edição, 349).
O Cerimonial dos Bispos também traz uma nota sobre o cuidado para com os livros litúrgicos: “Os livros litúrgicos hão de ser tratados com cuidado e respeito, pois é deles que se proclama a Palavra de Deus e se profere a oração da Igreja. Por isso, mormente quando se trata de celebrações litúrgicas realizadas pelo Bispo, tenham-se a mão os livros litúrgicos oficiais das edições mais recentes, belos e dignos, quer na apresentação gráfica quer na encadernação” (CB 115).
Uma vez que nossos livros litúrgicos – seja o missal, sejam os lecionários – são muito manuseados, convém trocá-los logo que apresentem os primeiros sinais de desgaste, pois, caso contrário, podem ser causa de desedificação dos fiéis que tem o direito de receber os muitos frutos da celebração eucarística, “para cuja obtenção Cristo Senhor instituiu o Sacrifício eucarístico” (Cân. 899, § 3). Para isso, devemos “sempre aliar uma nobre simplicidade a um apurado asseio” (Instrução Geral do Missal Romano, 351).
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