Festa de Natal nos Arautos do Evangelho em Nova Friburgo 

Durante uma aula de catecismo em que a efusividade própria à infância se fazia sentir, uma pergunta fez silenciar o ambiente: “Comemora-se aniversários no Céu?” Não obstante apequena “perplexidade” causada nos demais alunos, uma “chuva” de respostas hipotéticas se fez sentir. Ora, a resposta certa não a sabemos, mas nada impede que tal seja afirmativa. Por que não celebrar o Natal no Céu se o celebramos na terra? Se Deus nos concede nesta vida graças prenunciativas da Visão Beatífica, não poderíamos conjecturar de que neste mundo há entre as almas justas, um convívio prenunciativo do convívio celeste?

Poderíamos dizer que sim! E uma pequena “antecipação” das alegrias do convívio celeste que Deus reserva a cada um de seus filhos pode ser sentida por todos os amigos e familiares que participaram da confraternização de Natal na casa dos Arautos do Evangelho em Nova Friburgo, neste domingo.

A Santa Missa, celebrada pelo Pe. Lourenço Ferronatto, EP, iniciou o abençoado convívio que se estenderia por todo o dia.

Após a celebração Eucarística foi realizado pelo coral infanto-juvenil dos Arautos um concerto natalino. O repertório consistiu de músicas de diversos países. Cada canção era previamente apresentada por um dos jovens cantores, afim de que a plateia conhecesse um pouco da origem e contexto histórico de cada música. Uma das canções, Pueri Concínite, teve um atrativo especial. O pequeno solista de apenas treze anos teve por companhia a sua mãe…

Em seguida, foram servidas inúmeras delícias: tortas, chocolates, bolos, docinhos etc. Tudo com sabor de benquerença e afeto.

Por fim, um teatro de Natal encerrou as atividades. Composta em sua totalidade por crianças e adolescentes, a peça intitulada de “A estrela de Samuel” narrava a história de um homem piedoso que mesmo cego procurava com ânimo pela estrela que o conduziria ao Messias que estava para nascer. Tendo encontrado o Menino-Deus ele teve a visão restabelecida e pode contemplar o Filho de Deus encarnado.

É, sem dúvida, o período natalino uma ocasião em que a graça divina, com mais ênfase, convida as almas à santidade. A natureza parece mais bela, a inocência passa a ser como que palpável no ar e as pessoas tornam-se mais afetuosas. Não é tudo isso um pequeno cintilar da felicidade do Céu? Para aqueles que tem verdadeira fé a resposta é afirmativa.