Novas famílias se entregam a Jesus pelas mãos de Maria – Nova Friburgo
O ser humano, sendo um composto de corpo e alma, tem uma necessidade preeminente de conviver com as coisas sobrenaturais, em ultima análise; de desejar estar com Deus.
Esse movimento de alma, de estar constantemente à procura de Deus e que é multiplicado pela ação da graça, podemos chamar de “teotropismo”: Teo (Deus); tropismo (virar-se para): “Assim como o cervo suspira pelas fontes das águas, assim a minha alma suspira por ti, ó Deus. A minha alma tem sede de Deus, de Deus vivo: quando irei e contemplarei a face de Deus?” (Sl 41, 2-3).
Contudo, este “caminhar” em direção ao Pai, requer a escolha de um caminho seguro que, tem como finalidade a aproximação da criatura com o Criador.
A este propósito, São Luís Maria Grignion de Monfort teceu – inspiradamente – inúmeros conselhos eu sua obra magna; “Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem”. Entre outras razões ele explica:
“[A devoção a Nossa Senhora], pois, é o meio seguro e o caminho reto e imaculado para se ir a Jesus Cristo e encontrá-lo plenamente, é por ela que as almas, chamadas a brilhar em santidade, devem encontrá-lo. Quem encontrar Maria encontrará a vida, isto é, Jesus Cristo, que é o caminho, a verdade e a vida. Mas não pode encontrar Maria quem não a procura; não pode buscá-la quem não a conhece, e ninguém procura nem deseja o que não conhece. É preciso, portanto, que Maria seja, mais do que nunca, conhecida, para maior conhecimento e maior glória da Santíssima Trindade.”
E depois:
“Se veem ou ouvem algum devoto da Santíssima Virgem falar muitas vezes, dum modo terno, forte e persuasivo, da devoção a esta boa Mãe como de um meio seguro e sem ilusão, dum caminho curto e sem perigo, duma via imaculada e sem imperfeição, e dum segredo maravilhoso para chegar a Vós e Vos amar perfeitamente, clamam contra ele, e lhe apresentam mil razões falsas para provar‑lhe que não é necessário falar tanto a respeito da Santíssima Virgem, que há muito abuso nessa devoção, que é preciso empenhar‑se em destruir, e aplicar‑se em falar sobre Vós em vez de favorecer a devoção à Virgem Maria, a quem o povo já ama suficientemente” (Cf. tóp. 64).
Foi assim que, com a devida preparação, cerca de trinta famílias se entregaram a Jesus, pelas mãos de Maria – segundo o mesmo método de São Luís – em uma cerimônia, neste último dia 12, solenidade de Nossa Senhora Aparecida, na Paróquia Santa Edwiges.
A Santa Missa teve início às 15h00, tendo como celebrante o Pe. Lourenço Ferronatto que, na homilia, explicou a importância da devoção mariana, ressaltando o papel de Nossa Senhora Aparecida na vocação do Brasil.
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