Castelos, carruagens, princesas, cavaleiros… Estas palavras que mais parecem retiradas de contos infantis, são, contudo, sinônimas de termos tão esquecidos em nossos tempos: beleza, inocência e, santidade…
Quando estudamos História, com olhar católico, não é incomum se nos apresentar a seguinte pergunta: Terá havido alguma época em que a virtude tenha sido praticada habitualmente pelas diversas classes sociais? A resposta é sim e quem no-la dá é o papa Leão XIII, em sua encíclica, Immortale Dei: “Tempo houve em que a filosofia do Evangelho governava os Estados. Nessa época, a influência da sabedoria cristã e a sua virtude divina penetravam as leis, as instituições, os costumes dos povos, todas as categorias e todas as relações da sociedade civil. Então a religião instituída por Jesus Cristo, solidamente estabelecida no grau de dignidade que lhe é devido, em toda parte era florescente, graças ao favor dos príncipes e à proteção legítima dos magistrados. Então o sacerdócio e o império estavam ligados em si por uma feliz concórdia e pela permuta amistosa de bons ofícios. Organizada assim, a sociedade civil deu frutos superiores a toda expectativa, frutos cuja memória subsiste e subsistirá, consignada como está em inúmeros documentos que artifício algum dos adversários poderá corromper ou obscurecer”.
Essa era de virtude e onde a graça trazida por Nosso Senhor Jesus Cristo produziu seus inumeráveis frutos, foi o tema escolhido para a Mostra Cultural do Colégio Arautos do Evangelho – Nova Friburgo, neste ano. Depois de meses de muito estudo e preparação, os alunos apresentaram aos seus pais e visitantes, no último sábado pela manhã, os resultados de seus trabalhos, com muita criatividade.
As vidas de Alguns santos medievais como São Francisco de Assis, São Domingos, Santo Tomás de Aquino e São Luis IX, rei de França, foram cuidadosamente estudadas e contadas aos visitantes. Para maior originalidade, cada aluno estava trajado como o seu personagem.
As construções, castelos e as catedrais góticas com seus belos vitrais tiveram suas representações em maquetes cuidadosamente reproduzidas. Os costumes, os trajes e até a culinária medieval estiveram presentes.
A perspectiva de todo este trabalho não poderia deixar de ser outra: a do professor Plinio Corrêa de Oliveira. Varão católico, professor catedrático nas faculdades de Direito e Sede Sapientiae em São Paulo e dotado de uma grande capacidade de análise da história no seu todo. Os encantos deste renomado professor com a Idade Média, desde a sua infância, suas reflexões e análises foram para os alunos, nos vários meses de estudos, como um facho de luz, como essa era histórica o foi para este grande líder católico, que assim se exprimiu: “Aquele chapéu da Idade Média, o penacho de uma armadura, o som de um clarim de cavalaria, aquela carruagem de Versailles que tanto me havia encantado e à qual me agarrei… Todas essas coisas que são o sorriso de minha infância, a alegria de minha vida e a esperança de minha eternidade…”
Salve Maria!
O belo o bom e o verdadeiro, são meios de chegar mais facilmente a Deus, parabéns Arautos, pelo apostolado que desenvolve, nessa cidade.
Salve Maria! Que ideia maravilhosa essa atividade que esclarece as pessoas que houve uma época santa e iluminada pela luz do Evangelho. Muito educativo e apostólico. Estão todos de parabéns.