O Colégio Arautos do Evangelho – Santa Teresa, foi fundado em 2009, no município de Nova Friburgo, região serrana do Rio de Janeiro, sob a proteção de Santa Teresa D’Avila, doutora da Santa Igreja e patrona dos professores.
Baseada na doutrina católica, sua proposta pedagógica valoriza os princípios consagrados da cidadania responsável e consciente, ressaltando o respeito ao próximo, a vivência ética da moral e dos bons costumes, contribuindo para a formação de “bons cristãos e honrados cidadãos”, segundo conhecida expressão do grande educador que foi São João Bosco.
Para tal, a Proposta objetiva – além da certificação do Ensino Fundamental e Ensino Médio – ensinar, para a vida, tratar o aluno como um todo, como pessoa com características únicas, e não como mero número. Visa, assim, criar condições para o pleno desabrochar de talentos e vocações, estimulando as capacidades e habilidades da criança e do adolescente, de maneira que a Escola seja de fato um desdobramento e complemento do lar. Assim formado enquanto pessoa, o jovem estará apto a constituir uma família estável, unida e feliz, e será bem sucedido na escolha e no exercício de uma profissão, ou apto a dar um passo mais decidido, caso sinta-se chamado para a vida religiosa.
Educar é, sem dúvida, a mais nobre das artes a que o homem possa dedicar-se. Com efeito, o que é transformar uma rocha em bela escultura, ou ainda dispor as tintas em uma tela para compor um deslumbrante cenário, em comparação com a formação de uma criança ou um adolescente para a vida? O educador lida com almas, contendo sua missão algo de pai, de amigo e de sacerdote. Ouve, ensina e aconselha. Nesta perspectiva, nossa Proposta não faz outra coisa que ecoar estas oportunas palavras do Papa João Paulo II: “Para esta sublime missão de fazer florir uma nova idade de evangelização, são necessários arautos do Evangelho, experimentados em humanidade, que conheçam o coração do homem de hoje e, ao mesmo tempo, sejam contemplativos e apaixonados por Deus.” (Papa João Paulo II, Discurso no Sexto Simpósio do Concílio das Conferências Episcopais da Europa: “Secularização e Evangelização Hoje na Europa”, 1985)
Para o pleno êxito de sua missão, deve ele guiar-se pelo respeito e benquerença em relação ao aluno, a “amorevolezza” expressa pela pedagogia de Dom Bosco. O jovem necessita ser estimado, compreendido e apoiado; dar-se conta de que ele é objeto desses sentimentos por parte dos que estão incumbidos de orientá-lo. Somente assim ele se disporá a ser o protagonista de sua formação, e não um mero e desinteressado paciente que gosta de ser alvo das atenções.
Infelizmente, em nossos dias assistimos a um crescente distanciamento dos valores que formaram a civilização outrora cristã. Em consequência, o apreço à vida, à família, a valores morais e à própria natureza vai sendo substituído por uma contracultura desordeira, dependente da mídia, quando não o é dos mercadores de drogas.
É o resgate desses valores morais e culturais que a Escola Arautos do Evangelho propõe.
Reflexão e autoconhecimento são as palavras-chave desta tese, pois “estamos atacados, desde nossa origem, por uma doença hereditária que, desdenhando a árvore da vida, nos leva a desejar desordenadamente e somente a árvore da ciência” (Komensky, João A., Comenius, “Didática Magna”, p. 10).
Na verdade, o saber científico não prescinde da religião. A ciência e a religião não se excluem, mas se completam.
A Escola Arautos do Evangelho tem como princípio valorizar uma educação clássica, mas que lança pontes também rumo a novas metodologias e tecnologias, como ferramentas eficientes para atingir os objetivos de excelência em educação:
Aprender a conhecer – educação permanente e ilimitada.
Aprender a fazer – teoria e prática, criatividade e pró-atividade.
Aprender a viver – relacionamento interpessoal, trabalho em equipe.
Aprender a ser – relacionamento intrapessoal, autonomia e disciplina.
Aprender a crer – relacionamento com Deus.
A Proposta da Escola apóia-se na LDB9394/96 (Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional), nos PCN´s (Parâmetros Curriculares Nacionais). Tudo levando em consideração as naturais diferenças entre indivíduos e faixas etárias, dentro de uma formação cultural ampla e interdisciplinar.
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