Maria e Sant’Ana – Museo del Prado – Madrid, España

Parafraseando Isaias (9, 6) podemos dizer que hoje uma menina nos nasceu e o principado está sobre os seus ombros, e se chamará o seu nome: Maravilhosa, Conselheira, Mãe bondosa, Rainha da Paz.

Quem é essa menina?

Maria, a obra mais formosa saída das mãos do Onipotente depois da encarnação do Verbo e que possui a alma mais bela que Deus criou, segundo Santo Afonso Maria de Ligório.

Maria, a Imaculada Conceição, isenta da mancha original em previsão dos méritos do Filho que em suas entranhas será gerado.

Maria, a cheia de graça, pois, conforme Santo Tomás e Aquino, a graça de Maria no momento de sua concepção ultrapassou as graças de todos os santos e anjos juntos, pois foi proporcional à missão que a Ela seria confiada de ser a Mãe de Deus.

Maria, aquela de quem afirmou Santa Isabel de que o Senhor era com Ela. São Boaventura comenta que Deus podia ter criado um mundo maior, mas não podia ter feito uma Mãe mais perfeita do que a Maria.

Maria, aquela menina frágil nos braços de Sant’Ana, é a bendita entre todas as mulheres.

Maria, aquela que dará o Sim que mudará a história do mundo.

Maria, que será a Santa Mãe de Deus, o Templo perfeito que sempre colocará em primeiro lugar a vontade de Deus.

Maria, aquela que hoje roga pelos pecadores, pois, assunta aos céus, no dizer de São Bernardo, advoga a causa dos que caminham rumo à eternidade.

Maria, chamada a ser a corredentora do gênero humano, pois teria seu coração traspassado pela espada de dor.

Maria, nossa Mãe e Rainha que hoje, 8 de setembro, comemora seu natal, seu nascimento e merece, portanto, ser presenteada. Mas qual presente podemos lhe dar? No céu Ela tudo possui, o que ainda pode lhe agradar? Podemos dar à nossa Mãe nosso amor filial, à nossa Senhora nossa submissão, e à nossa Rainha nossa fidelidade. Presentearmos a Ela com nossas orações e nosso esforço para que seu Imaculado Coração triunfe o quanto antes sobre a Terra, para que assim seu Divino Filho seja verdadeiramente amado.